ECONOMIA

Mais de 317 mil benefícios irregulares foram pagos a servidores públicos e militares

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A Controladoria-Geral da União (CGU) tem cruzado informações da base de dados do benefício com diversas outras bases de dados disponíveis no Governo Federal para identificar situações de pagamento irregular do auxílio emergencial de R$600 ou R$1200. Pelo menos 7 mil pagamentos a servidores federais e mais de 17,5 mil a militares, foram feitos sem que essas pessoas tenham direito. Com o apoio de 23 estados da federação, a CGU levantou também mais de 292 mil pagamentos a servidores públicos municipais e estaduais. Só no Rio Grande do Sul, são quase 7 mil auxílios pagos de forma irregular.

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Os dados são de cruzamentos feitos com as bases de servidores públicos nos pagamentos do auxílio emergencial efetuados no período de 1° a 31 de maio. A quantidade de pagamentos é maior que a quantidade de beneficiários, pois há pessoas que receberam duas parcelas no mês de maio. Além de agentes públicos federais, a CGU, em parceria com órgãos de controle de outras esferas, como tribunais de contas estaduais e municipais e controladorias-gerais dos estados. No Rio Grande do Sul, foram considerados dados da Contadoria e Auditoria Geral do Estado e dos portais da transparência da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas do Estado. Só no território gaúcho, o pagamento irregular supera os R$ 4,8 milhões. 

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Em todo o Brasil, somados servidores da união, estados, municípios e de agentes militares, a fraude já custou quase R$223 milhões. E a CGU lembra que o problema pode ser ainda maior. O órgão seguirá incluindo bases de dados e meses de análise para apurar outras irregularidades. Os dados levantados pela CGU foram encaminhados ao Ministério da Cidadania. Uma vez identificado que o beneficiário não cumpre os requisitos previstos em lei, o ministério deve providenciar o bloqueio de pagamento das parcelas ainda não liberadas.

DEVOLUÇÃO
O servidor público que tenha recebido pagamento indevido, ciente de sua não elegibilidade ao Auxílio Emergencial, pode providenciar a sua devolução, por meio de um site criado especificamente para essa finalidade. Basta inserir o CPF do beneficiário que deseja fazer o retorno do dinheiro aos cofres públicos e escolher a opção que for mais conveniente: gerar uma Guia de Recolhimento da União (GRU), que pode ser paga no Banco do Brasil, ou uma que pode ser recebida em toda a rede bancária.

*Com informações da Controladoria-Geral da União. 


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